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Marisa Monte lança single com participações de Rodrigo Amarante e Devendra Banhart

Marisa Monte lançou seu novo single “Nu com minha Música” nesta sexta-feira (01.04). Composta por Caetano Veloso, foi gravada com participação de Rodrigo Amarante e Devendra Banhart para o projeto “Red Hot Rio + 2”, de 2011. A faixa já está disponível para streaming ou download em todas as plataformas digitais. A faixa estará em seu próximo álbum, “Coleção”, previsto para 29 de abril.

“Coleção” é um baú de memórias musicais e afetivas de Marisa. Reunirá 13 músicas interpretadas por ela e nunca registradas em seus álbuns de carreira. São colaborações para trilhas sonoras, duetos ou gravações ao vivo reunidas em um único disco. O projeto abre uma espécie de arquivo de sua carreira. “Essas gravações e as parcerias que elas proporcionaram foram fundamentais na minha trajetória e influenciaram toda a minha produção solo. São canções que me orgulham muito, que estou assinando embaixo novamente”, diz a cantora em comunicado.

FICHA TÉCNICA
Voz, Vocais, Percussão, Ukelele, Q Chord – Marisa Monte
Voz, Vocais, Guitarra – Devendra Banhart
Voz, Vocais, Guitarra, Bateria – Rodrigo Amarante
Baixo, Guitarra Pignose, Mandolin, Guitarra Cítara, Xilofone, Q Chord – Dadi Carvalho
Produzido, Gravado e Mixado por Mario Caldato Jr. no MCJ Studio (Los Angeles)
Gravação Adicional e Edição por Dadi Carvalho e Daniel Carvalho (Rio)


 


LETRA DA MÚSICA

Penso em ficar quieto um pouquinho
Lá no meio do som
Peço salamaleikum, carinho, bênção, axé, shalom
Passo devagarinho o caminho
Que vai de tom em tom
Posso ficar pensando no que é bom

Vejo uma trilha clara pro meu Brasil, apesar da dor
Vertigem visionária que não carece de seguidor
Nu com a minha música, afora isso somente amor
Vislumbro certas coisas de onde estou

Nu com meu violão, madrugada
Nesse quarto de hotel
Logo mais sai o ônibus pela estrada, embaixo do céu
O estado de São Paulo é bonito
Penso em você e eu
Cheio dessa esperança que Deus deu

Quando eu cantar pra turba de Araçatuba, verei você
Já em Barretos eu só via os operários do ABC
Quando eu chegar em Americana, não sei o que vai ser
Às vezes é solitário viver

Deixo fluir tranquilo
Naquilo tudo que não tem fim
Eu que existindo tudo comigo, depende só de mim
Vaca, manacá, nuvem, saudade
Cana, café, capim
Coragem grande é poder dizer sim

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