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RG Entrevista: Mareu e a terceira temporada de “Adotada”

Por Carol De Barba

Na terceira estreia de “Adotada”, Maria Eugênia Suconic ainda não se livrou do frio na barriga. “É um nervosismo a cada família nova. Tocar a campainha é a pior parte”, confessa a apresentadora/personagem, em entrevista a RG. A nova temporada do divertido reality, um dos maiores sucessos da MTV – e responsável por um, digamos, renascimento da emissora –, começa na nesta terça (29.03), às 21h.

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Uma das novidades é que o stylist de Mareu, Nilo Caprioli, estará ainda mais presente nos episódios. “Ele sempre foi um amigo muito querido, a pessoa para quem eu ligo na hora desespero. É quem vai me mandar para as famílias, ajudar na hora de montar a mala, dar dicas… Vão rolar até uns vídeos”, conta.

O estilo bastante peculiar da apresentadora, aliás, é um dos temperos da atração. “Sempre trabalhei com moda. É muito do meu universo, algo de que realmente gosto. Não faço para chamar atenção, é natural. Não quero provocar ninguém”, explica, referindo-se às vezes em que seu figurino causou intriga. Ainda bem que essa história virou coisa do passado. “As famílias não têm mais desculpa. Elas que foram atrás de me adotar, então, sinto que tenho mais abertura”, justifica.

Nesta temporada, já no segundo episódio, quem gosta das modas que Mareu inventa provavelmente vai se esbaldar. “Comemorei meu aniversário no programa, com uma festa surpresa, a fantasia. Tudo organizado pelo Nilo. Foi muito bom, só que fiquei bem constrangida… Eu me senti traída!”, brinca, e avisa: “A família também arrasou na produção!”.

Para Maria Eugênia, o sucesso de “Adotada” é uma surpresa. “A ficha não caiu. Mas o reconhecimento é muito maravilhoso”, diz. O impacto na tela – “acho que estou mais solta” – e na vida pessoal, no entanto, é notável. “Amadureci demais. No começo, eu concordava bastante com as filhas. Agora, percebo que concordo mais com os pais”, compara.

E a família de verdade? “Minha mãe diz que vai se inscrever para me adotar, porque quase nunca me vê!”, ri. E entrega: “Um dia escrevi no dossiê que uma das mães tinha sido a melhor do mundo. Ela quase teve um treco!”.

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