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Sylvio Fraga lança em São Paulo seu segundo álbum. Aos detalhes!

Sylvio Fraga é uma mistura de poeta e músico, cursou economia e deixou o que aprendeu para depois e foi fazer um mestrado em poesia lá em Nova York. Papo artsy, ideias mil. Com ele a história é compor e em nosso rápido bate papo é possível entender de onde saem tantas ideias e como o segundo álbum Cigarra do Trovão deixou de ser um sonho e se transformou numa realidade brilhante e poderosa que ganhou lançamento no Rio de Janeiro na semana passada e agora desponta em São Paulo, com show exclusivo no Teatro Itália nesta quarta-feira (16.12).

Os planos sã de cantar fora do país são vastos (e promissores!), mas por enquanto, Sylvio foca no projeto Circuito Brasil, que passará por mais de oito cidades realizando workshops musicais em diferentes escolas e entregará 50 livros de poesia por onde passar – 70% do projeto será realizado no interior de São Paulo e no estado de Minas Gerais. Boa sorte!

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O que te motivou a deixar a economia de lado e embarcar com os dois pés no lado artístico?

A economia nunca teve muita chance. O que me motivou foi o que sempre me motivou desde pequeno: gostar de escrever músicas e poemas. Durante ao curso de economia comecei a entender que minha vida poderia ser música e poesia.

De onde surgem suas inspirações/letras?

Não sei o que me motiva a criar, mas é ao mesmo tempo uma necessidade intensa e uma diversão absoluta. As inspirações surgem de qualquer coisa. Do ritmo da fala da minha namorada, de obreiros tomando Fanta Laranja no sol, um encadeamento de acordes, pinturas. Tudo e qualquer coisa.

Como surgiu a ideia do projeto “Circuito Brasil”?

Veio dos meus empresários, Alexandre Rosa e Claudia Linhares. Eles já tinham a ideia e acharam que eu seria o artista certo.

Você não tem gravadora e está de olho em outros países. Como pretende fazer esse sonho dar certo? Já escolheu algumas cidades onde quer tocar? 

Esse sonho não tem nada a ver com gravadora. Para tocar pelo Brasil já equacionamos isso com o Circuito Brasil, que é tocar nas cidades universitárias pelo interior do país. E conforme possibilidade e demada, tocamos nos centros urbanos também. Para tocar fora do Brasil, vamos atrás dos festivais de música, existem muitos.

Seu segundo CD ”Cigarra no Trovão” ganhou lançamento no RJ e esta semana em SP. O que podemos esperar desse novo álbum?

Podem esperar composições minhas, um parte delas com parceiros, e um som que foi desenvolvido com toda dedicação e todo o amor do quinteto (formado por Bruno Aguilar no baixo, José Arimatéa no trompete, Lucas Cypriano no piano e Mac Willian Caetano na bateria) após um ano ensaiando três vezes por semana.

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