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RG entrevista: Martina Sorbara, vocalista da Dragonette

Por Carol De Barba

A banda de electropop Dragonette foi a grande atração da festa Nocturnal, que a Calvin Klein Jeans armou na noite de quarta (02.12), na Praça das Artes. Apadrinhado pelo Duran Duran, o grupo formado por Martina Sorbara (vocalista), Dan Kurtz (baixista e produtor) e Joel Stouffer (baterista) fez um show super dançante, demonstrou grande carisma e encantou os fãs. Antes de subir ao palco, Martina bateu um papo com RG. Confira!

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Vocês estão acostumados a vir ao Brasil?
Já tocamos muito aqui, mas também viemos bastante porque Dan é brasileiro. Então, a gente vem só para se divertir, não necessariamente para se apresentar. Tivemos muitas experiências divertidas aqui!

Como a relação de vocês com a Calvin Klein começou?
Eles entraram em contato conosco e nos convidaram para tocar na festa. Sempre me sinto honrada quando alguém que gente toque na sua festa. Quer dizer, nem sempre, menos quando é um casamento *risos* Mas, sim, é muito lisonjeiro tocar na festa da Calvin Klein.

Você gosta de moda?
Sim. Não sou uma garota obcecada por isso, não acompanho as tendências, mas acho que é importante dizer certas coisas pela maneira como você se veste. Quando estou no palco, quero deixar claro quem sou. Quando começamos, eu não tinha noção disso e era um pouco extravagante de uma maneira divertida porém pouco conectada com a minha real personalidade.

Você acha que a imagem pode atrapalhar a compreensão da música?
Para outros artistas, acho que isso é genuíno. Em Katy Perry, por exemplo, acho que toda a produção, as fantasias do show, são muito verdadeiras. Mas vejo pequenas bandas começando, em pequenos clubes, com 100 pessoas na plateia e uma preocupação excessiva com pinturas no rosto. Pode ser um pouco confuso.

Você acha que a música brasileira influencia vocês, já que Dan é brasileiro?
Acho que sim, via Dan. Ele tem muito ritmo brasileiro no seu background. Ouvimos muita música brasileira, eu ouço muito através dele.

O que, por exemplo?
Ah, músicas antigas. Como Chico Buarque, Clara Nunes, Elis Regina. Adoro as mulheres poderosas! Tem uma música que eu sempre canto… “quem samba na beira do mar é sereia”. Ela sempre salta na minha mente quando pouso no Brasil! E agora que estou aprendendo português, quanto mais escuto as músicas mais entendo as letras.

Vocês começaram em 2005… são 10 anos. O que mudou?
Muito. Quando começamos, não imaginávamos que seria realmente uma banda. Achávamos que seria só uma música, diversão. Foi meio que como um conto de fadas. A gente saindo da nossa zona de conforto e entrando nesse mundo mágico. Acho que agora, com o passar dos anos, se tornou nosso mundo, é realmente quem somos.

Vocês acabaram de lançar um single, mas e o álbum?
“Let the night fall” é o primeiro single do álbum que está prestes a sair. Já estamos tocando essa música há um tempo nos shows, antes mesmo de ser lançada oficialmente. E estamos tentando terminar o disco, mas está realmente difícil. Ele está praticamente pronto, mas algumas músicas estão dando um pouco mais de trabalho. Acho que teremos tudo pronto em janeiro! É um disco bastante emocional… não tem baladas, mas é mais suave, cheio de emoções.

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