Por André Aloi, enviado especial ao Rio
Rihanna e Sam Smith foram os destaques deste sábado (26.09), penúltimo dia de Rock in Rio, na capital Fluminense. Lulu Santos só disparou hits, acompanhado pelo público, que lotou a Cidade do Rock. Os únicos que destoaram dessa onda de sucessos foram os australianos do Sheppard, exceto pela canção “Geronimo”, única conhecida da galera.
Rihanna fez uma apresentação para “fãs de verdade”, dizia ela em todo o momento. Ela não subia ao palco há um tempo (pois está em estúdio gravando o tão aguardado “R8”), e se emocionou com o público que cantou praticamente todas as músicas. Rihanna falava repetidas vezes o nome da cidade que a acolheu. “Rio, Rio, Rio….”, comentava quando a plateia cantava mais alto que ela. “Ah, então vocês querem fazer isso?”, ria, sem acreditar na potência sonora.
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A cantora de Barbados apostou em um setlist cheio de hits. Começou com “Rockstar”, emendou “Only Girl (In The World)”, “S&M”, e seguiu com seus maiores sucessos durante 1h10 até encerrar de forma apoteótica, com “B*tch Better Have My Money”. Nesta hora, os fãs da fila do gargarejo jogaram pro palco notas de um dólar com a cara dela. Ela atrasou 45 minutos (em partes, também, devido ao atraso no show de abertura de Smith). Quando
deu 00h30, o público começou a vaiar e pedir pra iniciar o show. Até que ela nem atrasou tanto (se comparado com sua última apresentação no festival): subiu para cantar à 00h45.
Cortou muitos refrões das músicas, o que fez o show seguir num ritmo frenético, sem dispersar. Não trocou de roupa nem saiu de cena nenhuma vez. Pra quê? Sua calça baggy e casaco amarelos, acompanhados de um body preto e muitas joias foram as estrelas da noite. Com atitude rock ‘n roll e fama de rebeldia, não economizou a voz, como na última passagem pelo Brasil, em 2011. “We Found Love” foi a música mais diferente dos CDs, ganhando arranjos numa versão mais rock. E dá-lhe riffs de guitarra.
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Sam Smith, que passou recentemente por problemas nas cordas vocais (e por isso não assumiu mais compromissos desde então, e não fez show em SP), mostrou que superou tudo: desde os problemas de saúde até o boy que serviu de inspiração para seu primeiro e único CD “In The Lonely Hour”. “Me apaixonei por um cara, fiquei mal quando ele me largou, mas superei, gravando um CD sobre ele e que fez sucesso”, refletiu.
Sua suave voz evocou os sentimentos mais profundos de amor desde a primeira música “I’m Not The Only One”, seguindo com “Together”, e a mais intimista e a sua atual favorita “Leave Your Lover”. “Como vão? Obrigado por me trazerem. Não posso mensurar em palavras o quão é bom estar no Brasil, no meu primeiro show aqui e estar em frente a esse monte de gente. Obrigado! Estão prontos pra cantar comigo, mesmo que não saibam as letras?”, brincou.
Com alguns covers no setlist, como “Le Freak” (Chic) e “Tear DryOn Their Own”, de Amy Winehouse, ele dedicou esta segunda à cantora britânica. “Estão animados pra ver Rihanna? Eu tinha 15 anos a última vez que a vi. Então vai ser animado”, tietou. Das mais aplaudidas, “Lay Me Down” foi cantada em coro, mas foi em “La La La”, de Naughty Boy, que a plateia ganhou papel de protagonista. Das apresentações lá de fora, ele só acrescentou “Make It To Me” ao setlist, do Disclosure, que ganhou versão dedilhada ao piano. Encerrou o show com pouco mais de uma hora, com a melancólica “Stay With Me”.
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Lulu Santos foi o primeiro a subir ao palco mundo, ao anoitecer. Do início ao fim, tocou as conhecidas: “Apenas Mais uma de Amor”, “Já é”, “Como uma Onda”, “Assim Caminha a Humanidade” etc. O Sheppard fez uma apresentação apagada e esquecível até a última música, quando entoarou seu maior e único sucesso “Geronimo”.
Neste domingo (27.09), último dia de de festival, apresentam-se: Katy Perry, A-Ha, AlunaGeorge, entre outros. Acompanhe nossa cobertura pelo Instagram: @
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