Por Priscilla Gonçalves
Nesta quarta-feira (10.06), Gregório Duvivier faz a última apresentação do espetáculo “Uma Noite na Lua”, do diretor João Falcão, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo. O monólogo conta a história de um artista em crise criativa que não consegue terminar uma peça e ainda tem que conviver com a tristeza do fim de seu relacionamento.
“O monólogo é um grande diálogo com a plateia. O sucesso depende de sua empatia com o público. O ator deve escutar o que a plateia quer. Você é responsável por dar ritmo a peça e fazer com que o público se conecte com você e seu personagem”, disse o ator.
A temática dessa obra em especial não exigiu grandes pesquisas, já que Gregório está bem acostumado pela situação que seu personagem vive na peça. “Eu tenho bloqueio criativo toda semana. É terrível lidar com ele, mas acontece sempre. O meu material de trabalho é a criatividade e o bloqueio criativo pode servir de inspiração e até combustível para um novo trabalho”.
E deve ser combustível mesmo, já que Duvivier divide o tempo entre os palcos, a coluna no jornal Folha de S.Paulo – publicada às segundas feiras – as esquetes de humor do Porta dos Fundos, entre outros trabalhos que lotam a agenda do ator.
Após a curta temporada de “Uma Noite na Lua”, em SP, Gregório segue com mais um projeto do Porta dos Fundos, que agora se prepara para invadir os teatros do país. Trata-se de “Portátil”, uma montagem que leva aos palcos o mesmo humor inteligente do humorístico na web.
João Vicente de Castro, Luis Lobianco e Marcio Ballas dividem o palco com Duvivier. O espetáculo estreou na última semana no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte, e ainda não tem data para estrear nos palcos paulistanos.
“Portátil” é um formato totalmente novo de improvisação. Escolhemos uma pessoa aleatória na plateia que nos conta a sua história em cinco minutos e fazemos uma hora de espetáculo baseado na vida dela”, explicou.
Haja criatividade e deste quesito Gregório entende muito bem.