O compositor paulista Edmundo Villani-Côrtes se inspirou nas lendas indígenas brasileiras para escrever a ópera Poranduba, que entrará em cartaz nesta quarta-feira (22.04) no Theatro São Pedro, em São Paulo.
Em três atos, a ópera tem direção criativa de Marko Brajovic e figurino e make assinados por sua mulher, a designer de acessórios Teka Brajovic, responsável também pela caracterização dos personagens. O curioso é que essa é a primeira vez que o casal trabalha junto em um projeto.
Do olhar estrangeiro de Brajovic, espere uma interpretação da cultura indígena. “Um discurso de caráter estético e filosófico”, diz Brajovic. “A floresta é o sistema de maior complexidade e ‘tecnologoa’. A cosmogonia indígena miscigenada com outras figuras míticas do libreto “Poranduba”, oferece uma narrativa visual mágica, imersiva, lisérgica e futurista”. Daí, espere uma leitura geométrica, digital e fractal da estética indígena brasileira. Curioso.
Mais um bom motivo para assistir à ópera é a participação do bailarino Eduardo Fukushima, um dos nomes mais importantes da nova geração da dança, que se apresenta e preparou os cantores, ao lado da dançarina Lia Mandelsberg.
Um ótimo programa, vamos?
Ópera Poranduba
Onde: Theatro São Pedro
Rua Dr. Albuquerque Lins, 207-Campos Elíseos- SP
Quando: Pre-estreia em 20/04 – Estreia em 22/04 – Quartas e sextas, às 20h; domingos, às 17h. Até 3/05
Quanto: De R$20 a R$60
Onde comprar? Ingresso Rápido – (11) 4003.1212