Top

Joss Stone faz show irreverente com casa lotada, em SP

Por André Aloi

Joss Stone fez o primeiro show de sua nova gig “Total World Tour” no Brasil, nesta quarta-feira, em São Paulo. A cantora subiu ao palco do Citibank Hall perto das 22h, e mostrou-se toda irreverente ao se apresentar por pouco mais de 1h30. Entre uma faixa e outra, brincou com a plateia.

“Vou cruzar os dedos para que vocês gostem das músicas novas”, disse ela, numa das primeiras palavras trocadas com o público. Antes de apresentar “Molly Town”, do novo repertório, o público fez um apelo: “The Love We Had”, atendido à capela pela loira, que só cantou um trechinho por não lembrar a letra. “Não sei todo meu repertório”, riu.

A pegada das músicas da nova Joss segue por um caminho mais reggae, cujas letras ela fez questão de explicar a história uma a uma. Sem surpresas, mandou logo de cara “You Had Me” e “Super Duper Love”. Lá para o meio da apresentação, cantou “Love Me”, “Stuck On You” e fez um cover de “I Put A Spell On You”, de Jay Hawkings, seguindo o roteiro já conhecido pelos fãs.

De pés descalços, e vestido preto estilo cancan por causa das franjas prateadas, ela fez festa, coraçãozinho com a mão e embalou casais apaixonados com as canções de pegada mais Soul, como “Music”. A simbiose da cantora com a banda, ora pop/rock, ora funk/soul, deixa claro uma coisa: você precisa vê-la ao vivo para entender o porquê de ela conseguir lotar uma casa de shows como o Citibank, mesmo vindo praticamente todos os anos ao País.

Entre as conversas com fã, apontava para um ou outro, possivelmente recordando de outros encontros, e tentou ler os cartazes em sua homenagem. Como de praxe, ganhou uma bandeira do Brasil, e disse, em outro momento, que apesar da barreira da língua, a música conecta as pessoas quando há sentimento. “Posso tentar falar português, mas vai ser vergonhoso”, brincou.

Antes do bis, encerrou com “Fell in Love With a Boy”, e disse “obrigada” um pouco enrolada. Bateu continência, saiu do palco e voltou para entoar uma versão acústica de “Right To Be Wrong”.Sem conseguir terminar a música pela intromissão do público, parou e foi conversar: “vocês vão sair daqui e ir pra alguma festa?”, indagou.

Depois, teceu comentários sobre tequila e caipirinhas. “É muito forte pra mim”, encerrando o assunto. Cantou ainda “Landlord” e “Some Kind Of Wonderful”, quando fechou a noite, jogando girassóis para a plateia.

A turnê segue agora para Brasília (13.03), no NET Live, e Recife (15.03), onde se apresenta no Chevrolet Hall.

Mais de Cultura