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Sónar volta a São Paulo e terá edições na Argentina, Chile e Colômbia

Por André Aloi

O festival de música espanhol Sónar está de volta a São Paulo. RG confirmou com a produtora Dream Factory (responsável pela organização local ao lado da Advanced Music) que uma nova edição está programada entre os dias 23 a 28 de novembro de 2015, em local a definir.

As atrações do line-up – que além de música, terá arte digital – serão confirmadas em coletiva de imprensa em abril, mas RG adianta que o formato foi repensado para receber aproximadamente 10 mil pessoas no total ante 30 mil da última edição, que aconteceu em 2012 no Anhembi.

Os organizadores do festival, pioneiro em música eletrônica, emitiram um comunicado hoje, falando em edições ainda em Buenos Aires, na Argentina, Bogotá, Colômbia, e Santiago, no Chile, próximo a dezembro. A produtora local já havia testado uma edição argentina do festival em 2007.

“Sempre houve um interesse do Sónar no que está acontecendo na América do Sul”, disse o diretor executivo da marca, Ventura Barba, à revista americana Billboard. A decisão em retomar o projeto latino-americano do festival foi o sucesso de bandas como o Bomba Estereo, da Colômbia, que mistura cumbia e psicodelia.

Similar ao modelo do Lollapalooza, que cria uma turnê latina para que os artistas possam viajar de cidade em cidade, o Sónar está montando uma infra para que os headliners sejam os mesmos nessas praças e dividam os palcos com artistas locais.

Recentemente, o Sónar – que é uma companhia privada da Espanha – já expandiu fronteiras com eventos organizados nos Estados Unidos, cujo festival não terá presença este ano, e mais recentemente em Reykjavík, na Islândia, Estocolmo, Suécia, além de Copenhague, na Dinamarca, que terá uma edição do festival no próximo fim de semana (dias 13 e 14 de março).

VERSÃO BRASILEIRA
Apresentaram-se na edição brasileira do festival, em 2012, 29 artistas internacionais, sendo que 19 deles vieram pela primeira vez ao país naquele ano, além de outras 19 nacionais. Entre os nomes de peso, o grupo alemão Kraftwerk, que substituiu a cantora islandesa Björk, Justice, James Blake, Cee Lo Green, Mogwai, entre outros.

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