Suzana Pires vive uma stripper na comédia “Loucas para Casar”

Por Priscilla Gonçalves

Suzana Pires é uma mulher versátil: ela escreve, atua e faz rir. Essa sua última habilidade, que talvez seja menos conhecida pelo público, poderá ser vista no longa “Loucas Para Casar”. O filme, que que tem atuação de Tatá Werneck e Ingrid Guimarães, conta a história de três mulheres que que se apaixonam pelo mesmo homem (Marcio Garcia)…o que, obviamente, nunca dá certo, mas sempre rende boas histórias.

Para interpretar sua personagem Lucia, uma stripper de visual arrebatador, a atriz não teve medo de fazer sacrifícios: alongou e clareou os cabelos e passou por uma dieta rigorosa para alcançar o physique du rôle . “Cortei carboidrato e comecei a praticar pole dance. Foram exercícios bem rigorosos, perdi 9 quilos, mas todo esforço é válido. O público tem que sentir que aquilo é mesmo real”, explicou.

Tamanha dedicação rendeu situações que, por si só, já virariam um roteiro. “Quando acabou toda a maratona de dieta e exercícios, eu e Ingrid pedimos macarrão no restaurante para matar a vontade. Quando o prato chegou, nós nos levantamos e aplaudimos”, confessou ela, que passou um mês à base de sopa de vegetais.

“Loucas Para Casar”, dirigido por Roberto Santucci, estreia no dia 8 de janeiro e tem tudo para dar certo: dos dez longas nacionais de maior bilheteria até julho de 2014, seis eram comédias. “Acho que a comédia brasileira é como o filme de ação americano. É a nossa sacada, nosso blockbuster. Esse tipo de filme é necessário para que a nossa indústria cinematográfica abra as portas também para outros gêneros “, disse Suzana com toda sua expertise no assunto.

Em 2015, a atriz se prepara para lançar a minissérie “Dama da Noite” , que escreveu com Walter Negrão e Júlio Fischer . A trama, que conta a história de Eny Cezarino, dona do bordel mais luxuoso do País entre 1963 e 1983, deve estrear no segundo semestre. Dessa vez, a atriz ficou apenas na escrita e não será vista nas telas. “Tem histórias que eu quero contar e outras que quero viver para contar”. Não dissemos que ela era versátil?