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RG entrevista: Marina Lima

Disco novo, musical e documentário estão entre os planos dela para 2015

Por André Aloi

Disco novo, musical, documentário, incursão pelo teatro… Projetos para 2015 não faltam para Marina Lima encaixar em sua agenda. A cantora recebeu RG em seu camarim, no último domingo (09.11), depois de um pocket show no “SOL Sunday Sessions”, organizado pela cervejaria Heineken (responsável pela produção da cerveja Sol Premium), que Marina fez questão de participar depois de saber das apresentações de Marcelo Jeneci e Bebel Giberto. “Adorei encerrar!”, contou.

De aparência tranquila, a cantora de voz rouca hipnotizante e fala mansa enumerou diferentes projetos para o ano que vem. Mas o que fez questão de ressaltar foi sua música: “Quero fazer um disco novo”, decretou. Sem citar nomes, explicou que quer se desprender de fórmulas convencionais e apostar em diferentes produtores para um possível lançamento no segundo semestre.

Já possui duas músicas: um rock e um samba, mas outras seis estão em andamento. A única certeza é a escolha do nome do álbum: “Vai se chamar ‘Partiu'”.

Ainda embrionário, um projeto reunindo Marina, a diretora de teatro e atriz de cinema Bete Coelho e a cantora lírica italiana Francesca della Monica deve ganhar os teatros. “A gente está pensando em fazer uma peça de teatro, show, espetáculo, não sabemos ainda ao certo. São três personalidades muito diferentes e as duas são talentosíssimas”, despistou.

Dona de hits marcantes, como “Fullgás”, “À Francesa” e “Uma Noite e 1/2” – muitos deles temas de novelas (que já teve todas as músicas lançadas em CD específico) e que estão de alguma forma relacionados ao imaginário popular -, a cantora informou que tem um musical sendo produzido no Rio de Janeiro com suas canções. Ela não está ligada diretamente ao projeto, mas ele deve estrear em 2015.

Outro xodó de Marina para o primeiro semestre próximo é o documentário “Chegando ao Clímax”, um filme de Candé Salles que reúne depoimentos de Mano Brown e Lobão, por exemplo. “Já está começando a editar, está bem interessante porque tem a ver com minha mudança do Rio para São Paulo, além de um período em Porto Alegre (RS)”. À época, ela estava ensaiando o show “Clímax” e o longa mostra todo esse processo.

O que mudou de lá para cá, apesar de frisar que foram muitas coisas, Marina tentou elencar: “Estou me sentindo mais solta, mais livre. Em todos os sentidos porque me sinto uma estrangeira. É uma sensação boa”. Livre de amarras, ela disse que se sente “muitíssimo” acolhida pelos paulistanos.

Com o perdão do trocadilho, em nossa conversa, Marina mostrou que seu mundo é ela quem faz.

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