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Chacrinha vira musical dirigido por Andrucha Waddington, com texto de Pedro Bial e produção de Luiz Calainho

Musical sobre a vida do Velho Guerreiro terá ainda direção de arte de Gringo Cardia

Luiz Calainho, o intrépido, apronta mais uma: é dele a produção de “Chacrinha, Velho Guerreiro”, musical que, em novembro deste ano, vai resgatar a trajetória de um dos personagens mais célebres da televisão brasileira, sui generis showman. O jornalista Pedro Bial, em sua estreia na seara, escreveu o musical, que será dirigido por outro estreante no teatro, o cineasta Andrucha Waddington. Completa a trinca o genial Gringo Cardia, diretor de arte da coisa toda.

Abelardo Barbosa fez história, e escola: suas chacretes seguem reeditadas em todo programa popular de tevê – hoje com maiôs até mais comportados. Seu júri, esquizofrênico e verborrágico, igualmente virou modelo para programas de auditório. Adepto do politicamente incorreto, Chacrinha proferia frases hoje impensáveis, como “Quem quer o pepino da Maria Bethânia?”, entre outros devaneios, que passavam quase que sem solavancos sob sua fantasia fanfarrona de bufão. Em seu show na TV Tupi, lançou grandes ídolos, como Roberto Carlos e Raul Seixas. Mais tarde, na Globo, lançou Titãs e recebeu toda a juventude dourada e maravilhosamente cafona dos anos 80. O cara foi o show.

Para alegria da produção, a biografia de Aberlardo tem apoio do Ministério da Cultura e de Bradesco Seguros. Deve estrear no Teatro João Caetano, no Rio, e seguir em turnê.

É imperdível. Todo mundo vai. Até a Teresinha.

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