Por Bruno Simões
Resgatando tradições manuais e valorizando um estilo de vida menos frenético, o universo do artesanato voltou a despontar e atrai um público cada vez maior em busca de relações mais pessoais e harmoniosas em seu dia a dia, muitas vezes associadas a questões ambientais. Isso se reflete em um estilo único que vem se difundindo por uma nova geração de designers – o handmade.
A prática não é nova e ganhou força nos anos 20 com a proliferação do estilo Navajo, com tapeçarias típicas de fortes estampas geométricas criadas pelos índios norte-americanos da tribo de mesmo nome. Em meados dos anos 60, foi a vez da folk music proliferar o tema e enraizar esse lifestyle em canções acústicas de caráter contestador.
Deixadas de lado por algum tempo, essas tendências retornaram recentemente ao universo da moda e agora abraçadas pelo design, por meio de jovens talentos que, inspirados pela cultura folk, buscam difundir a cultura do trabalho manual como parte de um novo olhar acerca do consumo e qualidade de vida.
Esses profissionais passam por cima da crise da indústria de móveis e o mercado impessoal de larga escala e ganham destaque ao produzir peças que reintroduzem de maneira contemporânea – e com forte apelo visual – uma relação mais íntima com os objetos que nos cercam.
À frente desse movimento que cresce a passos largos pelos Estados Unidos, duas mulheres tem se destacado e fortalecido o eixo Texas – Nova York. Símbolos da singularidade comportamental versus a massificação da informação. Conheça Ariele Alasko e Maura Grace Ambrose, do Folk Fibers. Clique em nossa galeria!