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A Culpa é das Estrelas: a crítica de RG

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Por Priscilla Gonçalves

“Lotado!”, gritou a caixa do cinema pelo megafone. Esse foi o termo mais usado para quem procurava por ingressos do filme “A Culpa é das Estrelas”, neste fim de semana, nas principais salas de cinema de São Paulo. Filas intermináveis tomavam conta dos lugares.

O trailer passa a impressão de romance cliché ou “água com açúcar”, tipico do cinema americano, mas não é. A delicada adaptação de Josh Boone é mais do que os fãs esperavam. É sensível, trata a morte de forma leve e divertida e ainda surpreende no final.

O longa conta a história de Hazel Grace Lancaster (a linda Shailene Woodley), uma jovem de 16 anos com câncer terminal que foi escolhida para participar de um tratamento teste para a doença. Abalada com seu dia a dia dentro de hospitais, Hazel é enviada pelos pais a um grupo de apoio e lá conhece o adolescente Augustus Waters (o ótimo ator Ansel Elgort).

Waters é um ex- jogador de basquete que se recupera de um osteossacroma (tumor maligno que compromete os ossos), que o obrigou a amputar meia perna. O jovem frequenta um grupo de apoio para ajudar o amigo Isaac (Nat Wolff), que está prestes a ficar cego. Apesar de Hazel e Augustus terem visões diferentes sobre a doença, ambos começam uma amizade sincera que logo se transforma em uma bela história de amor. Juntos, eles compartilham medos, histórias, desejos e outros conflitos da adolescência.

O ponto alto do filme é quando Waters, já apaixonado por Hazel, decide usar o seu desejo (algo dado as crianças portadoras de câncer) para levar a amada a Amsterdã, a fim de conhecer o escritor preferido deles. Lá eles aproveitam os pontos turísticos da cidade e vivem a primeira noite de amor.

A adaptação do livro de John Green arrancou suspiros da plateia, principalmente quando se deparam com a morte rondando a delicada história dos personagens. É aí que vem uma das grandes lições do filme. Hazel e Augustus viveram alegremente cada minuto que tiveram, uma espécie de “pequeno infinito” como a própria Hazel dizia, provando ao público que o tempo em números de nada vale perto da intensidade de um amor.

E não é só isso. Outros pontos do filme são igualmente importantes, como o companheirismo de Augustus e Isaac, o medo de ser esquecido de Augustus, a luta dos pais de Hazel pela filha e o valor que deve ser dado as pessoas que estão ao nosso lado todos os dias.
A “Culpa é das Estrelas” mostra a dor que deve ser sentida. E foi tanto que arrancou o choro até de quem não é tão emotivo. Vale a pena conferir!

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