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MC Pocahontas: Tá dominado!

Musa do funk ostentação bateu um papo com RG. Pode entrar…

“Chapadona de Chandon. Gosto de gastar, isso não é novidade. Hoje eu já torrei mais de dez mil com a minha vaidade. É salão de beleza, roupa de marca, sandália de grife no pé. Bolsa da Louis Vuitton, sonho de toda mulher”, canta MC Pocahontas, alcunha de Viviane Queiroz, 19 anos, versão feminina de MC Guime, musa do funk ostentação. De Duque de Caxias para o mundo, a morena de olhos verdes (?) conversou com RG. Ostentou aquisições, defendeu posições e explicou por que se considera a Ana Carolina do funk. E se você não gostar… “Eu só lamento, tem de aturar.”

RG: Você é a primeira funkeira ostentação?

MP: Canto desde 2010. Em 2012, na onda do funk ostentação, gravei “Mulher do Poder”. Estourou. Fui, sim, a primeira.

RG: E o que você ostenta na vida real?

MP: Ostento alegria, amor.

RG: E também uma bolsa Louis Vuitton de R$ 19 mil…

MP: Meio absurdo, né? Cada um sabe como gastar o que ganha. E esse eu ganhei. Suado, viu?

RG: Você comprou uma casa para seus pais. Orgulho?

MP: Baita orgulho. É lá em Caxias, no subúrbio mesmo. É uma casa de três andares, tem piscina e hidromassagem.

RG: Qual seu sonho de consumo?

MP: Comprei a deles, quero a minha. E uma loja de roupas.

RG: Sua mãe trabalhou de empregada doméstica na casa de Vera Fischer por anos. Você já sonhava em ser artista?

MP: Conheci o meio artístico ali, mas não pensava nisso não. Nem em ser cantora. Aconteceu sem querer. Gravamos na casa de uns amigos, colocamos na internet. Começou a fazer sucesso. Aí mudei meu nome no perfil do Face pra Pocahontas, que é meu apelido de infância, porque pareço com ela. Funcionou.

RG: Os olhos verdes são naturais?

MP: Prefiro não falar disso.

RG: E os seios?

MP: Silicone, 350 ml de ostentação.

RG: Em um dos seus clipes você aparece exibindo notas de R$ 50, falando que “já torrou dez mil”. Não acha a mensagem fútil?

MP: O funk ostentação foi uma tendência. E eu fui junto. Tem essa imagem de que a gente gasta grana à toa. Não é bem assim. Sustento a minha família.

RG: Está solteira?

MP: Solteira, eu só quero trabalhar.

RG: Você se considera a Ana Carolina do funk. Por quê?

MP: Sou fã dela. Na verdade foi uma referência a uma cantora homossexual. Sou muito assediada, e mais por mulheres do que por homens.

RG: Próximos planos?

MP: Minha nova música, “Não Corre”, que vazou na internet. É pop funk. Também estou montando um EP e estudando para lançar um CD. CD é coisa nova no funk. Mas eu vou fazer.

RG: E você e a Anitta? Verdade que não se dão?

MP: A gente não se fala mais porque não se vê. Nada contra ela. Sou até fã.

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