Top

Zurique: destino certo

A já conhecida cidade suíça se reinventa: moderna e bem além da pista de esqui e dos bons queijos e vinhos

Por Matheus Evangelista

Com pouco mais de 400 mil habitantes, Zurique é a principal cidade da Suíça. “Menina dos olhos” dos Alpes, é hotspot dos consumidores de moda e arte. Meca financeira, sede da Fifa… e, também, um dos lugares mais caros do mundo para se viver. Cifras que equivalem ao seu charme. Ao invés de metrôs, optaram por bondes funcionais para deslocar moradores e turistas. Sem pressa, parando em pontos estratégicos, como a rua Bahnhofstrasse, no centro, polo fashion com maisons à la Hermès, Prada, Miu Miu, Moncler… entre uma e outra, cafés como o Gran Cafe Motta entretêm a vida de quem por ali passa.

No verão, a cidade renasce com festivais, banhos de lago, trilhas de bike. No inverno, as darlings são as estações de esqui Hoch-Ybrig e Flumserberg. Mas, neste Velho Mundo, há uma preocupação: se renovar, ganhar feições mais urbanas e ir além da fama dos bons – aliás, fenomenais – chocolates, queijos e vinhos. Nesse caminho, a boa surpresa atende pelo nome de Zürich West, novíssimo bairro daquelas bandas. É o atual “tem de ir” de Zurique, com restaurantes e bares experimentais. Pense em ver e ser visto. E pense, mas pense mesmo, em usar seu cartão de crédito. Culpa das lojas alternativas que vendem de roupas a objetos de design. Como a Komplementair e a Senior Design Factory, além das 30 lojas do projeto IM Viadukt, acomodadas entre os arcos de um pontilhão restaurado em uma área antes industrial e abandonada. É quando diversão e história se colidem.

Outro exemplo? O Cabaret Voltaire, no subsolo de uma casa na parte antiga da cidade, hoje um nightclub, café e loja, parada obrigatória para quem quer explorar a vida noturna. Mas que nasceu nos idos 1916, começo do movimento Dadaísta, base neutra para que pintores, poetas, pacifistas, filósofos e músicos expressassem suas ideias. Free style. Pista que é patrimônio cultural, sabe? Para esquentar (de todas as formas), Onyx bar, no Hotel Hyatt Zurich: drinks, ostras e gente interessante.

A seguir, dicas de uma Zurique que não para no tempo. E, sem negar as tradições de uma cidade que vem sendo construída desde o século 5, e se reinventa diariamente.

Mais de