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Luiza Possi: entrevista para RG

Após o show da cantora, o site bateu um papo com ela sobre novo álbum, parcerias e Brasil. Vem ler!

Por Carol Cairo

Nessa sexta (21.03) aconteceu a terceira edição do Refresh MPB, ali na flagship da Chilli Beans, em São Paulo. Por lá, show da cantora Luiza Possi, que bateu um papo com RG sobre o novo álbum, parcerias e Brasil.

RG: O que você sentiu com a produção desse álbum, o que ele tem de mais diferente em relação aos outros?
Luiza Possi: Ele foi a catarse de uma mudança, uma constatação. Esse disco foi muito pensado, como se eu tivesse um alvo e que pela primeira vez eu acertei. Ele tem um coerência entre as músicas, e essa é diferença dele para os outros, um conceito [ baião folk].

RG: De onde você tira suas inspirações? Você já procurou na literatura ou arte?
LP: Nunca pensei nisso, eu sempre busco inspiração nas pessoas, em histórias. Tem show que eu vou e saio com vontade de escrever muito, e quando vejo, já saiu uma música, gosto de me inspirar no trabalho de quem admiro.

RG: Quem teve a oportunidade de assistir ao lançamento de “Sobre amor e o tempo” e o “Projeto verão” pôde reparar que você tem utilizado bastante medley. Como você chegou a isso? Por exemplo, misturar uma música sua com Amy Winehouse.
LP: A ideia era separar o show em blocos, levar o público para uma viagem, e não ser como um concerto onde toca uma música e passa.

RG: Você já realizou algumas parcerias na sua carreira, mas existe alguém que você deseja muito realizar?
LP: Tem duas pessoas que povoam minha mente: o Bruno Mars, que eu admiro muito, e o Bryan Adams, porque a música Dias Iguais é dele, então seria bem legal gravar com ele.

RG: Você tem vontade de atuar na televisão?
LP: Eu tenho vontade de cinema, dramaturgia na televisão não me atrai, mas sempre tive vontade de cinema.

Após Luiza explicar um pouco sobre seu novo trabalho, resolvemos fazer uma pergunta sobre o Brasil e seus problemas, e o que ela mudaria urgentemente:  Tem tanta coisa pra mudar, né? Acho que o lixo e a violência são grandes problemas, a corrupção então… Para mim Joaquim Barbosa é um herói, mudaria também a constituição, pois as coisas mudaram muito para sermos regidos por leis tão antigas. E eu tenho um medo de voltarmos para a ditadura, sabe, isso pode acontecer até quando?”

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