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A Funkeira do Ano

RG bateu um papo com a funkeira mais hype do Brasil: Anitta, prazer!

Por Rosana Rodini  Foto Gabriel Wickbold

Conhece Larissa de Macedo Machado? Se a resposta foi não… pura falta de associação. Anitta, nome artístico, é a funkeira mais famosa do Brasil. Título precoce, já que, aos 20 anos de idade, tornou-se fenômeno do showbiz nacional, com vídeos assistidos por mais de 100 milhões de pessoas, um contrato com a Warner, música na novela e refrão na ponta da língua de qualquer pessoa do país. Ou vai me dizer que você nunca cantarolou o “pre-pa-ra, que agora é a hora do show das poderosas”? Eu já. A seguir, um papo rápido sobre grana, fama, homens, carreira, as invejosas e, claro, o segredo para ser sexy sem ser vulgar (rs).

RG: Como é que você se prepara para a maratona de até cinco shows por semana?

Anitta: Não faço nada. Aqui vai no susto mesmo.

RG: Seus vídeos são assistidos por milhões de pessoas. Os dígitos do salário são os mesmos?

A: Ainda não deu pra ficar milionária. Porque eu ganho, mas gasto. A minha estrutura é cara. Custa fazer show bom, gravar clipe bom.

RG: Mas, quando ficar milionária, quer comprar o quê?

A: Ah, uma casa né? Tá todo mundo dizendo que eu já comprei, mas quem me dera.

RG: Fofoca te incomoda?

A: Mentira me incomoda.

RG: E era mentira que você estava namorando o humorista Fábio Porchat?

A: Fui numa festa na casa dele e, como podia ficar pouco, entrei escondida. Não queria causar confusão na porta, só isso. Aí já foram inventar que era namoro… estou solteira.

RG: Os homens têm medo de mulheres poderosas?

A: Digamos que eles ficam acuados.

RG: E as acusações de plágio da Beyoncé?

A: Claro que não achei legal. Comparação é bom, até porque me inspiro nela sim, assim como na Rihanna, na Ivete. Mas plágio? Fala sério.

RG: Muita gente acha que as letras de funk depreciam as mulheres…

A: As pessoas que têm essa opinião não se aprofundam, se baseiam em poucos exemplos. Este não é o meu caso.

RG: Próximo projeto?

A: Meu DVD, que vou gravar no dia 15 de fevereiro, no HSBC Arena, no Rio. E meu novo clipe, “Zen”, que já foi visto por mais de 5 milhões de pessoas em uma semana.

RG: Se não desse certo como funkeira, tinha um plano B?

A: Fiz administração. Estava estagiando quando decidi parar para cantar. Deu certo, mas o plano B estava lá.

RG: E o seu recado pras invejosas?

A: Nenhum. Não me estresso com elas. Mas que tem, tem.

RG: Ah, mais uma coisinha, importante: como faz para ser sexy sem ser vulgar?

A: A sensualidade está na atitude, enquanto a vulgaridade está na exposição. Dá para sensualizar sem apelar. É o que eu faço.

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