Tatá Werneck @RG do mês

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Por Rosana Rodini

Alô, Tatá? “Oi, sou eu sim.” Tá difícil de falar com você. “Pois é, ficou tudo corrido”, me responde a nova sensação global, atriz de 30 anos que ganhou fama na MTV e agora rouba a cena em Amor à Vida. “Tô super Valdirene”, brinca, ao telefone. Medo do ridículo? “Tenho é medo de quem não sabe que a vida é muito importante pra ser levada a sério.”

RG: O que tem de periguete em você?

TW: Nada. Sou mais retardada do que periguete. Estou com a mesma pessoa há sete anos.

RG: Tá achando tudo muito rápido?

TW: Estou, mas não estou. Sempre lutei por isso. Faço teatro há 20 anos. Minha adolescência foi no palco, o primeiro beijo também. A repercussão foi rápida, a minha trajetória não. Fora que eu sou inteligência pura, né?

RG: Tem medo de fazer papel de ridícula agora que tem muito mais gente assistindo?

TW: Quis sair da minha zona de conforto. Qualquer mudança de emprego gera ansiedade. E eu era muito fã daquela gente. Tipo tiete. Medo do ridículo? Nasci sem. Tenho medo de quem não sabe o quão ridículo é não sabermos que somos todos ridículos.

RG: A agenda deve estar cheia…

TW: Tenho um programa para o ano que vem no Multishow, com o Fábio Porchat. Devo seguir na Globo, fazer uma peça com o Anderson Di Rizzi (o Palhaço, seu par na novela). Fora Os Inclusivos e os Sisos, que criei com amigos da faculdade. É teatro de mobilização pela diversidade. E mais seis filmes para 2014. Um com a Ingrid Guimarães, um sobre uma mulher com TOC, o Chorar de Rir, o Loucas para CasarOs Homens São de Marte e É pra Lá que Eu VouUm Amor de Carnaval. Ufa…

RG: Já deu pra ficar rica?

TW: Eu pagava pra fazer teatro. Na MTV, também foi um investimento: tive de me mudar para São Paulo pra correr atrás do meu sonho. Agora eu já posso pagar meu jantar. Antes eu saía com meu marido e falava que estava sem fome. Mas a verdade é que a minha carteira vivia no menos R$ 55.

RG: Você é vaidosa?

TW: Não dá para fazer humor e manter a vaidade. Pra fazer a Valdirene, que é periguete-baranga, estufo a barriga. A Fernandona (um dos seus personagens hit) é vesga com um rabo de cavalo no meio da cabeça. Vaidade, eu?

RG: É politicamente incorreta?

TW: Humor é uma ferramenta política, de transformação. Tira do lugar-comum. Uso o humor para causar um estranhamento, reflexão. Sou contra humor que agride e humilha. Gosto de fazer rir, mas tenho convicções bem claras.

RG: Como faz para fugir do personagem?

TW: Não dá muito. Agora tô Valdirene, só não vou ‘emburrecer’. Mas como feito ela. Mas tudo bem, porque esse é o PF mais feliz da minha vida.

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