RG invade as obras do Riviera Bar

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Por Maíra Goldschmidt, com fotos de Ioram Finguerman

Foi com cimento no chão, concreto aparente e marteladas na trilha sonora que a RG, numa tarde de maio, adentrou o Riviera. Mas não é preciso cruzar os portões, então provisórios, para saber que ali, bem ali na esquina da rua da Consolação com a avenida Paulista, não está acontecendo uma obra qualquer. Um néon, tal qual o original, já entrega, ali da calçada, que o Riviera, inaugurado 1949, vai voltar à ativa.

Mas nem pense em saudosismos do ambiente que, nos anos 60 e 70, agrupava intelectuais e boêmios em suas mesas – de Chico Buarque a Rê Bordosa, dos pais comunistas de um dos sócios aos estudantes do Colégio Equipe, como a mãe de quem escreve esse texto. “Eu amarrava minha bicicleta no poste em frente ao bar para ir ao Belas Artes e via a nuvem de fumaça (de cigarro) que saia daqui. Era um antro. Um templo ao contrário”, lembra Facundo Guerra, o sócio em questão.

Sob o comando do empresário e do chef top 10 Alex Atala, o novo Riviera será voltado para o futuro. “Não criamos uma história, o projeto está pronto, mas as referências servem de inspiração para futuro. Estamos fazendo o Riviera de agora. É como se fosse o futuro do pretérito”, diz Facundo.

Nesta nova fase, o arquiteto Marcio Kogan foi recrutado para resgatar o projeto original e adaptá-lo para receber os 250 clientes, a capacidade máxima que terá quando aberto. Os móveis e as outras peças que vão decorar os 400 m2 do bar, por exemplo, são feitos sob medida – tudo novinho, nada é vintage, catou?

Update também nas atrações e nos pratos. Shows de jazz e novos artistas terão espaço às quartas, quintas, sextas e sábados, no piso superior. E o cardápio, assinado, claro, por Atala, deve ter uma ou outra versão dos clássicos do bar, como os sanduíches Royal e Pauliceia, e o strogonoff. Mas não é só isso. “Será um cardápio que comemora diferentes fases do Riviera. Tem pegada boêmia e intelectual”, explica o chef, que ainda estuda o que vai de fato integrar o menu, decidido, segundo ele, “sempre aos 44 minutos do segundo tempo”. Mas já avisa: “Não espere nada parecido com o D.O.M. ou com o Dalva e Dito”. Mais: um prato por ali não deve custar mais do que R$ 40. É a regra.

Em tempo: RG conversou com Facundo Guerra, e descobrimos que haverá cinco diferentes festas de inauguração. Quer saber de todos os detalhes? Só clicar aqui!

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