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O Rei da Bolinha

Na RG deste mês, o papo de Felipe Diniz com o tenista campeão Roger Federer. Vem ler. #game

Das páginas de RG para o site, o pingue pongue do arquiteto (e fã de tênis) Felipe Diniz com o tenista campeão Rogerer Federer, em passagem pelo Brasil.

“Fui a um jantar em homenagem ao tenista Roger Federer. Sou fã assumido, desses de carteirinha mesmo, e tive o prazer de bater um papo com ele, com uma ajuda de Luciano Huck, que nos apresentou. Aqui, meu relato: 15 minutos com “o” cara.”

Felipe Diniz: Já assisti a muitas partidas suas ao vivo. A melhor, pra mim, foi seu jogo com Andy Roddick, na final de Wimbledon em 2010.

Roger Federer: Ganhei de 16 a 14 no tiebreaker do quinto set. Foi um dos jogos mais importantes da minha carreira, talvez a partida que me exigiu maior concentração. E isso provavelmente me fez vencer. Também foi uma das vitórias que me deixou mais feliz, foi meu sétimo título de Wimbledon, quando eu passei o (Pete) Sampras em títulos de Grand Slam.

FD: Outra que me marcou foi a final do US Open de 2009, contra o Juan Martín Del Potro (Federer perdeu). Fiquei triste.
RF: Se você ficou, imagina eu… Mas Del Potro é um tenista incrível. Qualquer deslize poderia ser fatal, e foi. Quem joga sabe como é. Você joga?

FD: Joguei muito, mas parei por causa de uma artrose no fêmur.
RF: O mesmo problema de quadril do Guga, certo? Então você deveria jogar como ele (disse enquanto imitava a direita do Guga, mantendo as pernas e virando o quadril para bater, com força).

FD: I wish… Mas e a Olimpíada de 2016, você joga?
RF: Um dos meus sonhos é jogá-la e ganhar a tão desejada medalha olímpica de ouro no torneio simples (é o único prêmio que falta em sua carreira). Mas será muito difícil, já tenho 30 anos e não sei como estará o meu físico até lá. Não sei se estarei competindo.

FD: E quando parar de jogar…
RF: Focar no meu trabalho fora das quadras, a Fundação Roger Federer, na África, para crianças. Quando aposentar as raquetes pretendo me dedicar ao máximo a ela.

FD: Falando em crianças, meus filhos também amam tênis. Jogavam muito, mas trocaram pelo futebol…
RF: All brazillians do that, não culpe os seus filhos, eles são brasileiros, afinal.

Terminamos o nosso papo com um abraço. Fiquei realmente impressionado com a simpatia e simplicidade  deste maestro do tênis, o que só me fez ficar mais fã. E eu nem achava que isso fosse possível.

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