Direto das páginas da nossa revista (RG de outubro, nas bancas), um relato sobre a mais nova francesa a cantar o amor. Aqui, Lou Doillon. Pra escutar no repeat, assim como outras neo divas. #playlist do coração.
Cada texto merece uma trilha sonora. Este, é sobre a trilha sonora em si. Uma voz suavemente forte balbucia sentenças de amor. A cadência é magnética. O vídeo, melancólico, e lindo. Eis Lou Doillon, diva francesa de DNA poderoso que faz, agora oficialmente, a sua estreia musical com o álbum Places, previsto para este outubro. Filha do diretor Jacques Doillon e da icônica Jane Birkin, é irmã, por parte de mãe, de Charlotte, a Gainsbourg, com quem muito parece. A árvore genealógica, porém, afastou a moça por anos da indústria fonográfica. “Eu tinha a melhor das razões para não entrar na música”, disse, certa vez, numa conversa sobre expectativas.
Longe dos palcos, fez uso dos seus traços exóticos numa bem-sucedida carreira como atriz e modelo. No cinema, atuou ao lado da mãe em Kung-Fu Master (1987) e, assim, figurou na tal da sétima arte cult. Na seara da moda, caiu nas graças da Givenchy, para citar um dos seus notáveis feitos como fashion icon que, naturalmente, é. Em paralelo, ia compondo em segredo. E tocando guitarra. Acontece que ela é essencialmente cantora, de alma. E, com a maturidade dos 30 anos, deu seu grito, ou melhor, suspiro de liberdade. O disco conta histórias, fala de amor. É autobiográfico, em grande parte. “I.C.U”, primeiro single e voz do tal vídeo, te deixa um tantinho emocionado, com vontade de fechar os olhos, dar um abraço, um beijo na boca. RG nem sabe como conseguiu ficar tanto tempo longe.
Quem mais? Tem Melody Prochet, Lianne La Havas, Emeli Sandé… a lista completa você lê na RG de outubro.