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SP-Arte: urgente!

RG conversou com a diretora da feira de arte e te conta as novidades que virão

Por Camila Alam

Fernanda Feitosa, diretora e idealizadora da SP-Arte, conversou com RG sobre as novidades da feira, que acontece entre os dias 12 e 15 de maio, no Pavilhão da Bienal, em São Paulo. Na galeria, algumas obras que devem fazer barulho por lá… E na revista deste mês, uma matéria bem completa sobre a principal feira de arte do país. Nas bancas, corre lá.

RG – Depois de sete edições, a SP-Arte está mais madura?

Sim, a cada ano batemos novos recordes e hoje podemos ver o impacto que a feira produz no Brasil. Ano passado, por exemplo, tivemos mais de 16 mil visitantes dos mais diversos tipos. São famílias, estudantes, empresários, gente que trabalha, vive ou aprecia arte. Este número se reflete nas próprias galerias, que veem aumentar o seus visitantes.

RG – Isso se reflete nas vendas?

A economia está estável e a maneira como o Brasil superou a crise financeira mundial dá otimismo ao comprador. Ainda é pequena a parcela de visitantes que efetivamente compram na feira – menos de 10% -, mas não é um mercado restrito ou limitado a quem tem dinheiro. Há obras para todos os bolsos. Um dos trabalhos da feira é levar às galerias público que começa a entrar neste mercado.

RG – Há uma seleção para escolher as galerias participantes?

Qualquer galeria pode se inscrever para participar. Este ano muitas ficaram na lista de espera, mas mesmo alguns artistas e galeristas que não participam da feira me escrevem para agradecer o fato dela existir. De certa forma é uma inclusão profissional.

RG – Quais novidades deste ano?

Uma direção que estamos tomando, e também um avanço, é a de apresentar obras em grandes formatos. Elas servem essencialmente a compradores institucionais, que procuram obras impactantes. Como não são de escala doméstica, ocuparão o último andar do pavilhão.

RG – Que dicas dar a quem quer investir?

Nós não costumamos ter o mesmo gosto a vida inteira. Apreciar arte é um exercício constante, um processo criativo. Eu deixei de comprar coisas há 10 anos que hoje me arrependo. Mas o essencial é investir naquela arte que dialoga,  toca e transmite sentimento.  A regra número um é gostar.

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