Dizem que o timbre é inconfundível, like a Rolling Stone. E que os belos traços entregam a invejável genética, uma mistura de Mick Jagger e Jerry Hall. Mas Jimmy Jagger segue focado em construir uma carreira independente, passando longe, principalmente, da comparação paterna. É desta forma que o herdeiro do bocão do rock aterrissa no Brasil, para uma apresentação no próximo 18 de fevereiro, durante o Popload Gig/NO Mondays!, no Warehouse, em São Paulo. O festival tem como atração principal o LCD Soundsystem.
Jimmy vem com a sua banda punk, a Turbogeist. Ele é o vocalista e guitarrista do grupo, mas se esquiva das funções de front leader da banda formada em 2009, em Londres. Na terra da rainha, e do papai, aliás, ele é conhecido como Mini-Mick. É que apesar das diferenças no palco (Mick Jagger faz rock, e Jimmy Jagger faz barulho, heavy metal), o bonitão mantém a fama de namorador e festeiro do pai. Alice Dellal, por exemplo, teria tido um romance rock´n´roll com o moço, que tem 25 anos.
Se a música do grupo, dizem as críticas, deixa um pouco a desejar, a plateia dos shows é tipo a-list, com gente como as irmãs Geogia May e Lizzie Jagger, o príncipe William, os herdeiros Guinness. E o desempenho agrada – pintam (ele e os outros integrantes) o rosto com tinta branca e os olhos de preto. Completam o visual com roupas rasgadas. Na galeria, imagens da banda. E até o show.
Em tempo: eles ainda não têm um álbum oficial, mas estão em vias de assinar contrato com a descolada Island Records.