Cuba libre!

Pela primeira vez na FLIP, a escritora cubana Wendy Guerra nao teve tantos problemas para sair da ilha e participar de uma mesa redonda em Paraty, que acontecera no proximo domingo (08.08). Mas ha ressalvas: o e-mail e o telefone de Wendy sao grampeados. Coisas do regime.

Os unicos livros da autora ja lidos por seus conterraneos sao os de poesia, escritos por ela anos atras. Seu segundo romance, Nunca fui Primeira Dama (Editora Benvira, R$29,90), ja foi traduzido em 11 linguas – e esta fadado ao sucesso no Brasil. E explosivo: uma ficcao baseada em pesquisas reais que remontam historias da revolucao cubana. Com tintas picantes: entre outras coisas, Wendy insinua que Celia Sanchez, guerrilheira unha-e-carne de Fidel (e tida como sua amante) mantinha relacoes amorosas com mulheres – uma delas, pasme, a propria mae da autora.

Toda coquete, Wendy conversou com RG: “E minha segunda vez aqui, amo essa terra, as mulheres brasileiras me inspiram”, colore a escritora, que ja posou nua em publicacoes internacionais. Coisa que os governantes da ilha tambem nao puderam evitar…