Ja nas bancas, Kate Moss como voce nunca viu. Sem metade da pele do rosto, com seus musculos e ossos expostos, em carne viva… Obra e graca de Damien Hirst, enfant terrible destes tempos, midiatico artista plastico que adora um icone pop. Kate e Hirst sao o trunfo da segunda edicao da Tar, revista de arte indie, bienal, que chega as livrarias americanas no dia 15 de abril. “Eu acredito que a capa se relaciona com os niveis conscientes e subconscientes do mito da beleza, ao remover as camadas e mostrar o que ha por tras”, observou o editor da revista, Evanly Schindler, ao NY Times. Um dos fundadores da BlackBook, Schindler criou a Tar (um anagrama de “art”) para, segundo o jornal, ” explorar a interseccao entre arte e moda de uma perspectiva intelectual e socialmente consciente, e produzida com estilo”.
O primeiro numero da Tar, com Benicio del Toro na capa e nus do fotografo hype Ryan McGinley, rendeu mais fama do que sucesso comercial – vendeu 54% de seus 90 mil exemplares. Schindler conta que criar a segunda edicao da revista nao foi tarefa facil, nesses tempos mais bicudos. Evasao de anuncios, precos menores… Mas a Tar nao se abala. O conceito e forte: um hibrido entre revista e livro de arte, cuja forca e tratar a moda e seus players com menos reverencia. E usar sua forca criativa em direcao a arte. “Nao e uma revista de moda”, defende Schindler. “A ideia foi fazer um produto especifico, um livro de arte sobre o que esta acontecendo no momento”, define.
Meio Purple, meio Visionaire… Mais uma revista para colecionar.