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Motomix, dia 1

RG Vogue comenta a primeira gig do festival de música e arte

Nuvens negras se debrucaram sobre Sao Paulo neste domingo (25.11). O Parque do Ibirapuera esperou aflito por uma torrencial chuva, que nao veio… Alivio para a Motorola, que oferecia ali, ao ar livre, uma gratuita primeira gig do Motomix, o ja tradicional festival de musica e arte.

O palco ao lado da Marquise abrigou performances interessantes. Abriu a tarde o coletivo Interligados Soundsystem, formado por grandes caras: Gui Boratto, XRS, Nego Mocambique, Zegon, Bungle, Dada Attack, Rafael Droors e DJ Nuts. Brincaram com seus laptops, criando sons afins, sem muita preocupacao nem pretensao. Jam session eletronica, das boas.

La pelas 16h entrou no palco Apparat, o aguardado produtor alemao, a atracao principal do dia. Em geral, ele toca sozinho, mas desta vez trouxe ao Brasil um projeto diferente, com banda. Ecos de Radiohead e Coldplay, com inferior execucao. Muitos amaram, outros odiaram. RG Vogue nao gostou muito nao. Apparat se diz cansado na cena de Berlim, muito minimal, e se propoe a fazer novas coisas, se dedicar a outras sonoridades e tal. Legal, esta procurando seu caminho. Talvez ainda falte algo, mas o legal e caminhar.

Depois de Apparat, o legal foi ouvir com boa surpresa os broken beats e o ambient da dupla mineira Janete e Clair. Bem bom. Para fechar a tarde, uma gig nao programada de Nego Mocambique, que levantou a audiencia com um set funkeado, leve, pra cima. Foi a grande performance do dia. Apparat assistiu ali com o publico, parecia extasiado. Melhor momento? Quando Mocambique chamou uns b-boys que estavam entre o publico para uma performance no palco. Cool.

Tem mais Motomix semana afora. Confira a programacao aqui. RG Vogue vai a todas, fique atento.

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