Tudo sobre técnica Skin Floding – Foto: Reprodução/Instagram/@alexislconway
Se você já ouviu falar de “Skin Floding”, provavelmente consome conteúdos do mundo da beleza no TikTok. A tendência é uma maneira divertida de falarmos sobre hidratação profunda e recuperação da pele. A técnica, ideal para os rostos mais ressecados ou sensibilizados, é feito sob camadas – não, o assunto não é sobre roupas, mas sim, produtos de cuidados com a pele.
A rotina prevista envolve quatro passos completamente centrados na hidratação: o primeiro, começa com uma limpeza com o uso de produtos hidratantes. Para dizer adeus aos géis e esfoliantes mais agressivos, a ideia aqui é limpar com suavidade. Para isso, utilize produtos de limpeza que mantém a hidratação natural da sua pele. Após a limpeza, molhe seu rosto com água termal, tônico ou bruma. Isso vai preparar a sua pele para a absorção dos produtos seguintes.
O uso do ácido hialurônico é o começo da hidratação. Depois, é a hora de entrar nos produtos hidratantes mais pesados. O quarto passo é o uso de um hidratante para áreas específicas. “Normalmente, utilizamos dois produtos, o primeiro são os umectantes, como o ácido hialurônico. Eles são produtos que possuem afinidade pela a água e conseguem reter o líquido dentro da célula, restabelecendo assim o nível dos agentes naturais da hidratação. O último envolve ingredientes emolientes como óleos vegetais, manteiga de karité e ceramidas”, explica a dermatologista Daniela Celestino Garcia, que afirma que essa prática é utilizada em consultórios de dermatologistas há anos, ela só foi rebatizada.
A rotina de hidratação para recuperação da pele – Foto: Reprodução/Instagram/@rhode
É importante ressaltar que a última etapa, que são os emolientes oclusivos, como a vaselina, é indicada apenas para áreas específicas que precisam de uma recuperação mais intensa da pele, como, por exemplo, peles com fissuras e rachaduras, ou de desidratação extensa.
A médica explica que uma grande qualidade dessa rotina em camadas é justamente para funcionar como um barreira contra a perda de água, auxiliando assim na recuperação da pele sensibilizada com ácidos ou ressecada. “Importante aplicar os produtos na ordem correta, começando realmente pelos mais leves e fluídos como os séruns, que vão aumentar a quantidade de água dentro dessa célula e somente após utilizar os emolientes que eles vão formar uma barreira para prevenir a perda de água restabelecida com eles”, diz a especialista que ressalta que sem o primeiro passo de retenção da água, os emolientes terão dificuldade de penetrar na pele pela textura mais espessa.
Em resumo, essa é uma tendência da “rede vizinha” com um final feliz, indicada por dermatologistas e eficientemente comprovada, mas não custa ter cuidado. Uma consulta com dermatologista para entender seu tipo de pele e quais hidratantes (mesmo em camadas) funcionam para o seu quadro é importante, principalmente quando a questão envolver recuperação de danos.