Foto: Arquivo Harper’s Bazaar
As olheiras são uma das maiores reclamações estéticas. Embora toda bolsa escura abaixo dos olhos pareça igual, esse incômodo varia de pessoa para a pessoa e pode ser classificada de diferentes formas, assim como a indicação do tratamento. A dermatologista Dra. Priscila Camara de Camargo, da Clínica Camargo, desmitifica o assunto e explica de uma forma resumida quais os tipos mais comuns.
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“Não existe creme milagroso para acabar com as olheiras, infelizmente. Os cosméticos auxiliam na hidratação e ajudam a clarear, mas de forma pouco significativa. O que dá resultado expressivo são os preenchimentos com ácido hialurônico, que diminui as linhas de expressão, uma vez que aumenta a produção de colágeno na região”, conta a especialista.
De acordo com a médica, as olheiras de coloração amarronzadas são classificadas como pigmentares. “A indicação de tratamento para elas são os protocolos com cremes para uso diário em casa e no consultório, peelings e lasers”, observa.
Outro tipo é a profunda, que são escuras e o tom mais puxado para o castanho. “Já para as olheiras profundas, o tratamento é feito com preenchimentos de ácido hialurônico, que corrige as depressões e profundidade da região dos olhos”, comenta Priscila.
Segundo ela, as arroxeadas ou azuladas são chamadas de vasculares, porque adquirem essa tonalidade devido ao aumento de vasos sanguíneos na região ou por causa do cansaço e de inflamações como rinite e sinusite. “O protocolo para o tratamento dessas olheiras são a luz pulsada e a drenagem facial, aliados aos clareadores com cafeína, para aplicar em casa diariamente. Em alguns casos mais complexos, pode ocorrer indicação cirúrgica”, esclarece.
Decorrente do envelhecimento, podem ocorrer as flácidas, que causam linhas de expressão, rugas, bolsas abaixo dos olhos e a flacidez da pálpebra. “A técnica para tratar a flacidez na região é associar procedimentos estéticos com estímulos que resultem na regeneração da pele, como laser CO2 fracionado e ultrassom microfocado. Para esse tipo de olheira, tratamentos auxiliares, como cosméticos ou dermocosméticos, não dão resultado”, destaca.
A dermatologista lembra que é importante procurar um médico de confiança, pois cada pele requer um tratamento específico, assim como as olheiras e que antes de iniciar qualquer protocolo é preciso passar por uma avaliação, que verifica os riscos e as possíveis contra indicações, como sensibilidade a algum componente ou alergias.