A tecnologia evoluiu e já propicia tratamentos estéticos e vasculares eficazes e com resultados hipe-rápidos, ideais para preparar as pernas para o “verão”. “Microvarizes e varizes mais internas nas pernas já contam com procedimentos extremamente eficazes (e de última hora) como ClaCs, laser endovenoso e laser transdérmico — os mais requisitados para os pacientes que buscam resultados rápidos e com pouco tempo de recuperação sem exposição ao sol”, conta a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita, membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Além disso, a criolipólise e uma nova tecnologia ajudam a diminuir a gordura e ganhar músculos. Saiba mais sobre as novidades:
Adeus às microvarizes e varizes com ClaCs
Por que fazer no verão: dá resultados mais rápidos do que a aplicação convencional e requer pouco tempo sem exposição solar (sete dias).
Como age: procedimento une laser não invasivo e injeções de glicose (e não há problema para diabéticos). “Após a utilização do laser, a glicose é aplicada na veia (que já está sensibilizada com o disparo do laser). Com o disparo do laser, o fluxo de sangue fica lentificado e permite que a glicose permaneça mais tempo em contato com o vaso – que vai secar”, explica. No geral, de uma a três sessões, com intervalo mensal, resolvem o quadro.
Laser Endovenoso para varizes mais internas
Por que fazer no verão: permite um retorno mais rápido às atividades e gera bem menos hematomas do que a cirurgia convencional.
Como age: sem cortes, a veia safena é puncionada e uma fibra é colocada através de um introdutor dentro dela, explica a médica. “A ponta da fibra é posicionada na virilha (guiada por ultrassom). A outra extremidade da fibra é então conectada a um aparelho de laser ou radiofrequência que vai liberar uma energia que queima a veia”, conta. A fibra então é retirada lentamente enquanto a veia vai sendo cauterizada em todo o segmento a ser tratado. O interessante é que a veia não é retirada, ela vai ser queimada e se transformar em um cordão fibroso (uma cicatriz) não participando mais da circulação das pernas”, comenta. Recuperação de 4 a 6 dias.
Fim da gordura localizada com CoolSculpting
Por que fazer no verão: o retorno às atividades é imediato
Como age: “As pessoas têm procurado por procedimentos menos invasivos que não necessitem de repouso para poderem retomar suas atividades de rotina. E a criolipólise é um deles, já que o paciente pode voltar imediatamente às atividades de rotina”, explica o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A tecnologia é baseada na ação do frio. “O congelamento das células gordurosas, que são muito mais sensíveis às baixas temperaturas do que os tecidos ao redor e as camadas da pele subjacentes, promove essa redução de medidas e melhora do contorno corporal. Após a sessão, que dura em média uma hora, o processo fisiológico de perda ocorre naturalmente pela eliminação progressiva das células de gordura que sofreram apoptose, ou seja, autodestruição por terem sido submetidas ao congelamento focado e controlado pela tecnologia utilizada no aparelho, porém sem causar queimaduras, úlceras ou danos ao tecido cutâneo da região tratada”, explica o médico. Os resultados, que costumam ser uma redução de até 25% da camada de gordura da região tratada, são alcançados em até dois meses.
Pernas com mais músculos com a tecnologia HI-EMT
Por que fazer no verão: não há dano à camada superficial, então o retorno é imediato
Como age: Quem, além de perder gordura nas pernas, desejar uma ajuda maior para conquistar mais músculos pode fazer uso da tecnologia HI-EMT(Treinamento Eletromagnético Muscular de Alta Intensidade), já disponível no Brasil. A tecnologia oferece a possibilidade de ajudar o paciente no processo de hipertrofia (ganho de massa muscular), em sessões de apenas 30 minutos. “Enquanto o dispositivo executa mais de 20 mil abdominais ou agachamentos, é como se o paciente estivesse treinando, mas de uma forma sem cansaço e sem dor. A tecnologia passa por todas as camadas da pele e da gordura e estimula diretamente o músculo por meio de contrações contínuas e intensas”, afirma a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Exposto às contrações, o tecido muscular responde com remodelação do interior da estrutura, resultando em hipertrofia muscular e estímulo do tônus, além da queima de gordura. “Segundo estudos, a tecnologia HI-EMT pode aumentar em aproximadamente 15% a espessura do músculo abdominal e promover uma redução média de 19% na camada de gordura subcutânea do abdômen”, diz. Há quatro protocolos exclusivos, sendo dois para o público feminino e dois para o público masculino, através de seis programas (fases) de treinamento, que permitem personalizar o tratamento visando atingir os melhores resultados. O protocolo pode ser feito em oito sessões, duas vezes por semana, ou conforme orientação médica, após avaliação do paciente.