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Depilação a laser: por que o procedimento nem sempre dá certo e quais as contraindicações

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Muitas pessoas se incomodam com os pelos do corpo e acabam recorrendo a métodos que prometem a remoção definitiva dos fios, como a depilação a laser e a fotodepilação. Feitos a partir da aplicação de laser ou luz intensa pulsada, as técnicas se popularizaram com o passar do tempo, o que deixou a impressão de que não existem riscos ao fazê-las. Mas diversas pessoas se decepcionaram com os resultados e os motivos são simples.

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“Os dois processos consistem basicamente na eliminação da matriz germinativa dos pelos através do calor, impedindo a sua regeneração. A questão é que não existem métodos para cessar a atividade do organismo de produzir novos pelos”, explica Regina Jordão, CEO da Pello Menos, rede especializada em depilação à cera.

Muitas pessoa que realizam as técnicas se deparam com o crescimento dos fios após um ano – ou até menos – do procedimento. Segundo Regina, elas acabam voltando para a depilação à cera e desistem de novas sessões, principalmente pela dor causada na hora do processo.

O laser atinge camadas mais profundas da pele e a técnica pode ser efetiva para muitas pessoas, exigindo apenas manutenções, mas, em muitos casos, a relação hormonal e outros fatores fazem com que o procedimento não apresente nenhum resultado. “Como essas depilações atuam através da melanina, que absorve a luz e transforma em calor, em pelos pouco pigmentados, como loiros e ruivos, o efeito da luz é pouco satisfatório. Os pelos brancos também são imunes ao tratamento devido à ausência de melanina em seu interior”, diz Regina.

Os resultados também são diferentes em pessoas negras e os efeitos adversos são mais frequentes. “Nestes casos, o aconselhável é a técnica através da luz pulsada, que mesmo assim deve ser aplicada de maneira cautelosa para que não haja risco de hiperpigmentações e queimaduras. O laser para peles negras não tem um custo-benefício bom, porque o aparelho precisa ser usado em menor frequência e o número de sessões necessárias pode triplicar”, afirma a CEO.

Regina também alerta que existem outros grupos de risco aos tratamentos, como gestantes, lactantes, pessoas com doenças de pele, transtornos endócrinos mal controlados, baixa imunidade, HIV ou ovários policísticos. Além disso, é recomendado que não existam fios metálicos no rosto ou preenchimento com ácido hialurônico. A idade certa para iniciar o tratamento é a partir dos 13 anos e não deve ser realizado em regiões com tatuagens, próteses ou pinos.

Foto: Arquivo Harper's Bazaar

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