Lábios rachados, pele sem brilho e fios quebradiços (isso sem falar nos problemas respiratórios!) podem ser consequência da baixa umidade que os paulistanos enfrentaram nos últimos dias – nem dá pra reclamar da chuva, né? Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal de umidade para o organismo está entre 40% e 70%. Porém, a média do último mês foi de 30%. Aprenda algumas medidas simples que podem amenizar esses efeitos.
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“A pele sofre com a baixa umidade, principalmente nas extremidades aonde chega pouca gordura, como é o caso dos pés, cotovelos e mãos”, explica Angélica Pimenta, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O cabelo também fica prejudicado. Quando a umidade do ar baixa, os fios ressecam e arrepiam, principalmente os mais lisos e finos, mais leves e suscetíveis à eletricidade. “Com esse tempo, o cabelo cria eletricidade estática, e isso faz com que os fios se afastem um do outro e arrepiem”, ressalta Angélica. Veja as dicas:
Hidratação de dentro para fora: É necessário redobrar os cuidados com a hidratação do corpo, ingerindo bastante líquido, e de preferencia, dois litros d’agua por dia. O corpo perde mais líquido devido à transpiração e perspiração (eliminação de suor) com o tempo seco.
Hora do banho: A água em alta temperatura é capaz de ressecar a pele e couro cabeludo, e isso pode causar alguns problemas, como caspa. O ideal é apostar em banhos mornos, principalmente quando for lavar o cabelo. Após o banho, use um bom creme hidratante, que contenha substâncias eficazes como ureia, lanolina, glicerina, óleos essenciais, manteigas de semente, como karité, aquaporinas, lecitina, ceramidas, acido linoleico e vitamina E. Outra dica é apostar nas hidratações capilares uma vez por semana, com cremes adequados para o tipo de cabelo.
Pausa nas químicas: Com o tempo seco, as químicas agridem ainda mais os fios. Por isso, é interessante evitá-las. Caso não seja possível, é importante investir ainda mais nas hidratações. Para as amantes da chapinha e secador, vale a pena investir em um protetor térmico.
Sem aperto: evitar elásticos e amarras muito apertados na hora de prender o cabelo fragilizado. A tração pode aumentar a quebra dos fios e até mesmo causar alopecia (queda). E nada de prender ou dormir com os fios molhados, pois isso pode causar a proliferação de bactérias e fungos, que geram oleosidade, caspa e queda.