André Bona @RG do mês

Por Clarissa Wagner

André Bona, anote este nome. Aos 23 anos, o estonteante rapaz made in Botucatu, interior de São Paulo, está com tudo e não está prosa. Espécie de Gisele Bündchen de calças, foi o modelo brasileiro que mais vezes subiu nas passarelas nas recentes semanas de moda de NY e Milão. Pense no concorrido desfile da Prada. Pense em Tom Ford e Armani. Isso tudo com apenas dois anos de carreira, ok? “O começo foi difícil, dividindo casa, orçamento apertado. Pensava em desistir”, conta ele. Roteiro clássico das Cinderelas do métier. O pulo do gato (e que gato)? “O fashion show da Givenchy, em Paris. Ali percebi que estava no caminho certo.” Ali também perceberam os 76 quilos do moço, muito bem distribuídos em 1,89 metro de altura, os olhos verdes, a cara de menino, o olhar gateado… “O Brasil sempre foi conhecido por suas modelos, agora os homens estão ganhando espaço. Ser brasileiro me abre portas: escuto que somos bons de passarela, mais naturais. Brasileiro é sexy”, frisa, com conhecimento de causa. Se é muito assediado nos backstages da indústria fashion? “Mantenho o profissionalismo a todo instante. Fora que… namoro há dois anos. Se me deixasse levar por assédios, apanharia ao chegar em casa”, brinca. Hoje, vive pelo mundo, aproveitando a apoteótica carreira que, ele sabe, tem data de validade. “Modelo aposenta cedo. Quero mesmo é viver de música.” Cantada não vai faltar.