Por Mariangela Bordon
Depois dos preenchimentos de ácido hialurônico com alto peso molecular que duram mais tempo do que os anteriores, o hype do momento, para quem quer tapar as crateras da idade, ou disfarçar as ruguinhas, é a aplicação de fibroblastos. Parece um palavrão de dar medo, mas eles nada mais são dos que as células que produzem colágeno e elastina, componentes que deixam a pele elástica e durinha. Esse procedimento começou há mais de 17 anos, mas só em 2003 os cientistas americanos começaram a testar se realmente a coisa funcionava. Diferente deste negócio de aspirar sua gordura e centrifugar para depois reaplicar, a aplicação de fibroblastos começa com a retirada de um pedacinho de sua pele (pode ser da barriga ou do couro cabeludo). Este “escalpo” é enviado para um laboratório brasileiro, o Excellion, em Petrópolis, porque precisa ser cultivado por 45 dias, tempo para que os fibroblastos proliferem. No retorno, é aplicado, uma vez ao mês, ao longo de três meses, no colo, no rosto, nas mãos e até nas pernas. Os resultados demoram um pouco para aparecer, mas a pele surpreendentemente rejuvenesce e mantém o frescor por mais de dois anos. Como o tecido enviado fica guardado (é um banco de pele), passado este tempo, você pode reaplicar tudo novamente. É como se fosse um elixir de juventude produzido pelo seu próprio corpo, sem riscos de rejeição. A moda está pegando!
Sobre a colunista:
Especialista em beleza, saúde e bem estar, a empresária Mariangela Bordon, aka EOS, é colunista deste site, e traz dicas semanais super bacanas, como as que ela divide no Facebook e Twitter.