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O herdeiro do melodrama

Filipe Catto é voz dissonante – e boa – da MPB

Há tempos RG não ouvia algo assim… Filipe Catto é para conhecer já. Gaúcho de Porto Alegre, tem um timbre muito especial, uma coisa meio Ney Matogrosso de ser. No repertório, um drama só; ele se rasga em canções de amor doídas, mas muito fortes, encorpadas, que percorrem texturas do tango, do blues, do bolero. Resgata a tradição da fossa, mas é altivo e não deixa por menos.

RG ainda não o viu ao vivo… mas quem viu gostou. Patricia Palumbo, a super jornalista de música que assina seu release, diz que “Ainda menino cantava em bailes e festas com o pai e numa de suas primeiras experiências enfrentou uma plateia de 3 mil pessoas. Nenhuma timidez. Foi criado para isso (…). Filipe domina o microfone, a dinâmica da banda e tem carisma de sobra para calar a audiência mais barulhenta, no palco se sente em casa”. Deu vontade.

O cantor/compositor integra agora o casting da Agência de Música, que empresaria gente como Marcelo Camelo e Mallu Magalhães. É sem dúvida uma das grandes promessas da música brasileira para 2011. Para ouvi-lo, vá ao MySpace dele, aqui. E não se esqueça das rosas vermelhas.

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