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Cláudia Missura e Matheus Nachtergaele se apresentam no #EmCasaComSesc

Matheus Nachtergale – Foto: reprodução/Instagram/@matheusnachtergale

Com 39 mil visualizações nas 12 apresentações já realizadas, a série Teatro #EmCasaComSesc traz monólogos interpretativos transmitidos diretamente da casa dos artistas, sempre às segundas, quartas, sextas e domingos.

Promovida pelo Sesc São Paulo, a programação traz importantes nomes do teatro nacional: no domingo (07.06), Eduardo Mossri apresenta uma versão adaptada do espetáculo “Cartas Libanesas”. Nela, ele contará, por meio da figura do mascate Miguel Mahfuz, um pouco do processo da imigração sírio-libanesa e também sobre todos os imigrantes no Brasil. A direção é de Marcelo Lazzaratto e a classificação indicativa 12 anos.

Na segunda-feira (08.06), Cláudia Missura está em “Paixões da Alma”, baseado na filosofia de René Descartes. Dirigida e adaptada por Marcelo Romagnoli, a peça se passa numa cozinha, onde a atriz prepara um ensopado e dá a receita de como se proteger das paixões que atacam nossa alma. A descoberta dos mecanismos do corpo, a dissecação dos sentimentos, a análise das emoções e dos sentidos são tratadas de forma clara e precisa, assim como na obra do filósofo francês que inaugurou a filosofia moderna. Baseada principalmente em três livros de “Descartes – Discurso sobre o Método, Meditações” e “As Paixões da Alma”, a peça tem classificação indicativa de 14 anos.

E na quarta-feira (10.06), Matheus Nachtergaele adapta a peça “Processo de Conscerto do Desejo” para formato intimista, intitulando-a “Desconscerto”. Na apresentação, o ator recita poemas de sua mãe, Maria Cecília Nachtergaele, que morreu quando Matheus tinha três meses de idade. “Poucas palavras se confundem tanto em nossa língua quanto ‘concerto’ e ‘conserto’. Aqui, elas se mesclam vertiginosamente”, explica o ator. “Quero consertar meu desejo com poesia, num concerto”. Ele define o monólogo como “um homem (que por acaso é um ator) diz no palco as palavras escritas por sua mãe. É só isso, se isso for pouco”. A peça não é recomendada para menores de 14 anos, e tem direção de Miriam Juvino.

Saiba+: sescsp.org.br

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