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Ambientalista estreia documentário sobre o lixo no Everest e alerta sobre o futuro do Planeta

Monte Everest – Foto: Pixabay

O documentário “Everest Sustentável“, que tem em seu roteiro uma expedição ecológica ao Base Camp do Monte Everest estreia nesta sexta-feira (05.06), Dia Mundial do Meio Ambiente, às 20h, no Canal Off da Globosat e também nas redes sociais da Globo.

O vídeo revela os problemas ambientais que acontecem na região e, por estar sendo lançado em época de pandemia, também proporciona uma reflexão para uma série de consequências no Planeta Terra causados pelo descaso com o meio ambiente.

Para se ter uma ideia, com o isolamento social em diversas cidades e pontos turísticos do mundo já é possível notar os índices de poluição mais baixos – o que demonstra na prática o impacto das ações da população.

De acordo com Caio Queiroz, ambientalista que participou da expedição e sócio-fundador da Mídia Sustentável , o documentário traz imagens nunca exibidas dos resíduos largados na trilha, além de entrevistas com os responsáveis da coleta de lixo na montanha e pessoas que fazem a diferença nesta região.

“Quando começamos a gravação ainda não havia a pandemia, mas já era possível notar diversas consequências causadas por problemas relacionados ao lixo, superpopulação, exploração, industrialização, entre diversos fatores e consequências das ações realizadas pelo ser humano. Por isso, trazer esse tema à tona neste momento em que todos estão mais sensíveis, possibilita a oportunidade de refletirmos sobre o futuro do nosso planeta. Além disso, o ‘Everest Sustentável’ resume bem o objetivo do nosso trabalho: uma sociedade com relações mais sustentáveis”, acrescenta Queiroz.

Ainda de acordo com ele, o conteúdo do documentário é composto por imagens de descaso com o planeta, e faz uma reflexão do quanto é necessário preservar o meio ambiente, para evitar crises ambientais, como essa que estamos passando.

“Quanto mais nos preocuparmos com relações e atitudes mais sustentáveis, as crises futuras serão mais amenas, mais fáceis de controlar ou até poderão ser evitadas. Precisamos pensar nas relações de interdependência – as atitudes de uma pessoa, empresa ou país refletem e reverberam para o mundo, criando desequilíbrios cada vez maiores. Temos que ter consciência dos desequilíbrios ambientais para evitar sua disseminação”, alerta o ambientalista.

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