Na busca da pluralidade artística, a Galeria Andreus é um espaço moderno que respira novos talentos. Localizada no centro de São Paulo, parte importante da história e memória da cidade e berço de diversas expressões criativas em meio ao roteiro artístico e cultural da cidade, a Andreus une artes visuais, fotografia e esculturas de artistas que apresentam perspectivas e técnicas inovadoras e que já trilham um caminho no cenário das artes.
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Com curadoria especializada pelo olhar de Polyanna Loureiro, que atua como sócia ao lado de Rica Andreus desde 2016, o centro cultural apresenta uma curadoria de 40 talentos.
Dos artistas mais recentes que fazem parte da sua curadoria, a artista Sueli Dabus aperfeiçoou sua arte com conceituados artistas plásticos, em escolas de arte em NY, Londres, Madrid e Portugal. Catalogada em importantes publicações de arte e anuários no Brasil e em vários outros países, é também citada como referência em livros e revistas de arte. Por seu reconhecido talento em uma trajetória artística de mais de 30 anos, Sueli coleciona prêmios nacionais e internacionais (EUA, Itália e Taiwan).
Conviveu desde a infância com a natureza, de onde fluem suas mais singelas inspirações. Suas criações em óleo sobre tela são enriquecidas por texturas e outras matérias primas, que dão toque especial e muito próprio de suas telas.
Com um surpreendente formato da fotografia, o alemão Ron Geipel que divide seu tempo entre Berlim e São Paulo, é outro artista recém integrado na curadoria da galeria. O fotógrafo sugere uma visão diferente da ideia ultrapassada de micro-organismos, ou bactérias – como são popularmente conhecidos, como precursores de doenças. E ao revelar um mundo invisível a olhos nus e dar forma a esse processo complexo e abstrato, ele expõe a beleza oculta desses organismos que vivem à nossa volta e dentro de nós.
Essa dança simbiótica, onde o imperceptível e o desconhecido se materializam, é o ponto de partida do trabalho do artista. Mostra universos inteiramente diferentes: sobreposições detalhadas do perceptível e do invisível, do divergente e do orgânico. O resultado dessas imagens é uma inesperada metamorfose do real para o surreal, que começa desde o que é representacional chegando até a mais pura abstração.
Este projeto explora temas sobre vida, caos, transformação e coexistência, numa espécie de colaboração com a natureza, trabalhando na intersecção entre arte e biologia. “O mundo bacteriano é muito complexo e, por algum motivo, estes micro-organismos estão sempre associados às noções negativas, na maioria das vezes como inimigos que precisam ser erradicados. Tendo em vista que eles são altamente inteligentes e adaptáveis, há muito pouco que podemos fazer para eliminá-los”, conta Geipel.
Nas artes visuais, a galeria apresenta Maria Alm, mais uma artista que também entrou para o time recentemente, revelando outra linguagem para imprimir a figura feminina. Nascida na Suécia, mas no Brasil desde 2005, é engenheira, empreendedora e executiva que virou artista, blogueira, escritora e ilustradora. Em suas palavras, acredita que a vida é cheia de oportunidades e que nada é impossível. Suas obras trazem alegria e um sentimento de bem-aventurança. Com o acrílico e spray sobre tela, Maria mistura cores e formas vivas, transmitindo força feminina e a delicadeza.
Abrindo espaço aos apreciadores de esculturas criativas e autorais, a Andreus contempla alguns escultores que valem o destaque. A ceramista e escultora Doris Geraldi utiliza bronze, resina e resimármore em suas obras que representam o corpo humano, sobretudo mulheres e figuras mitológicas. Procura evidenciar a leveza das formas e dos movimentos nas suas obras. Já participou de várias exposições no Brasil (RJ e SP) e no exterior (Miami, NY e Berlim). Além de artista plástica com exposições internacionais, Doris exerce sua sensibilidade transmitindo os valores e benefícios de uma vida saudável e coletiva às 350 crianças do projeto social Eflorescer, o qual fundou e dirige no Rio de Janeiro. O projeto oferece atividades diversas como dança, capoeira, kung fu, yoga e pilates.
Já Ian Dolata tem um processo criativo que às vezes, o objeto lhe dá uma diretriz para a criação. É um processo sem muitas regras, segundo Ian “meio louco mesmo”. Com uma linguagem extremamente criativa, orgânica e sem muitas regras, trabalha com argila, epóxi, resinas, papel machê entre outros materiais de reuso e demolição.