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Com produções originais, empresa de telefonia lança app Studio+ para vídeos on demand

Por André Aloi

Uma pesquisa revelada pela Vivo, nesta segunda-feira (17.10), afirma que 55% de dados móveis usados em 2015 foram consumidos em vídeos. Segundo a Cisco até 2020, os números vão aumentar 11 vezes e o tráfego de dados móveis via celular chegará a 75% dos consumidos, apenas com vídeos.

Pensando nisso, a empresa de telefonia apresentou uma plataforma de vídeos on demand, ao estilo da Netflix, com uma novidade: conteúdos originais podem ser assistidos na tela do celular, em qualquer lugar e hora, em qualidade HD, pela rede móvel, Wi-Fi ou pelo modo off-line após download. O serviço conta com microsséries produzidas pelo selo francês Studio+ (que dá nome ao aplicativo), que chega ao País com o mesmo nome.

A primeira produção brasileira é “Crime Time – Hora de Perigo”, protagonizada por Augusto Madeira. Baseada em fatos reais, conta a história de um oficial que sai da polícia para virar apresentador, e depois político. Ela inaugura uma geração de séries curtas, com episódios produzidos, roteirizados e filmados especialmente para smartphones.

A fórmula ainda está em desenvolvimento, mas é uma síntese bem enxuta dos roteiros, sem tempo para histórias paralelas. A série já teve gravada três temporadas de 10 episódios com 10 minutos cada. Por dia, dois episódios entram no ar. As outras duas temporadas têm previsão, respectivamente, para dezembro deste ano e início de 2017.

Oito series originais entram no catálogo, além de outras 15 inéditas, feitas em diferentes partes do mundo. Outras duas produções já estão sendo gravadas (com as produtoras Bossanova e Expresso 4), que serão rodadas em SP e Salvador.

Documentários com temas não pensados pela TV também devem entrar na rota do app. A plataforma oferece 7 dias grátis (clientes pré) e 30 dias (pós). O investimento global é de U$ 40 milhões. A ideia é que esses curtas possam disputar o Emmy Internacional no próximo ano, que tem uma categoria dedicada a este tipo de filme.

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