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Stella McCartney retoma o controle integral de sua label

Depois de uma parceria de 17 anos, Stella McCartney não faz mais parte do grupo Kering. A designer da label homônima comprou de volta a metade das ações da empresa, que havia vendido a holding francesa especializada em artigos de luxo em 2001.

McCartney tinha prioridade para comprar as ações que pertenciam à Kering até 31 de março, segundo os termos do contrato firmado entre os dois lados. Essa não foi a primeira vez que a separação foi discutida e, segundo o site Business of Fashion, o anuncio seria feito oficialmente em janeiro.

“Esse é o momento certo para adquirir o controle total da companhia que carrega meu nome. Essa oportunidade representa uma decisão patrimonial crucial para mim. Sou extremamente grata a François-Henri Pinault, sua família e todos no grupo Kering por tudo que construímos juntos nos últimos 17 anos. Estou ansiosa para o próximo capítulo da minha vida e para o que essa marca e nosso time podem conquistar no futuro”, contou Stella McCartney ao BoF.

Acredita-se que o pai de Stella, o músico Paul McCartney, ajudou financeiramente a designer no processo de compra. Um porta-voz do ex-Beatle, contudo, nega o envolvimento do cantor no negócio.

“Melhor momento”

O presidente e chefe executivo da Kering, François-Henri Pinault, concorda que esse era o melhor momento para Stella dar esse passo.  Segundo François, “A Kering é um grupo luxuoso que capacita mentes criativas e ajuda transformar ideias em realidade. Estou extremamente orgulhoso do que Kering e Stella MacCartney conquistaram juntos desde 2001”.

Kering passa por um momento de simplificação de seu portfólio, dando foco a marcas como Gucci, Saint Laurent e Balenciaga. Em janeiro, o grupo anunciou que iria repartir a marca Puma entre seus acionista, movimento que reafirmou seu objetivo inicial de ser um conglomerado de luxo. A empresa anunciou recentemente que teve o seu ano mais lucrativo, graças ao crescimento das grifes em questão.

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