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Apaixonada por óculos, Chantal Goldfinger lança portal dedicado ao acessório

Por Carol De Barba

Chantal Kopenhagen Goldfinger é maluca por óculos. A paixão começou na infância, bem antes dos 13 anos que chegaram acompanhados de uma leve miopia e do acessório que se tornaria marca registrada da garota. Hoje, dona de uma coleção com mais de 200 pares e obcecada por esse universo, ela se prepara para lançar um portal dedicado ao assunto, o By The Eyewear.

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O site entra no ar em outubro, mas uma versão mais enxuta do conteúdo já é veiculada pelo Instagram e pelo Facebook. A ideia é ter dicas de moda masculina e feminina, notícias do segmento, cultura, viagens, enfim, retratar o lifestyle de quem ama usar óculos – e, quem sabe, fazer sair do armário quem se sente um pouco preso atrás das lentes. “Meu objetivo é quebrar esse mito de que óculos é coisa de nerd e mostrar o superpoder que ele realmente proporciona”, explica Chantal.

Ela acredita que, atualmente, a maioria das pessoas que usa óculos tem, mais do que a necessidade, gosto pelo acessório. “Há tantas opções entre lentes de contato e cirurgias que usar óculos é realmente uma opção. Se você parar para pensar, é uma grande interferência, direto no rosto da pessoa”, diz.

No caso de Chantal, a paixão começou ainda na infância, admirando o pai. “Eu não precisava, mas via-o usando e achava chiquérrimo”, revela. Só depois do diagnóstico da miopia, na adolescência, é que ela passou a experimentar as possibilidades da peça. “Ele pode ser uma ferramenta legal para certas brincadeiras. Você pode esconder o olhar se for de sol, parecer mais sério se for de grau. No meu caso, que sou super tímida, óculos bem malucos podem ser um mega quebra-gelo, porque sempre vem alguém falar, perguntar onde comprei”, conta.

TODO DIA UM ÓCULOS
No dia a dia, Chantal escolhe os óculos antes da roupa. Carrega na bolsa impreterivelmente dois pares – um de grau e um de sol. Existe apenas uma ocasião em que ela usa lentes de contato: em eventos extremamente formais, à noite. “Ainda não achei os óculos perfeitos, que não briguem com vestidos mais elaborados, bordados, nem com as jóias”, confessa.

Na hora de escolher, a especialista não segue nenhuma daquelas regrinhas chatas sobre tamanho/formato da armação X tamanho/formato do rosto. Se obedecesse, boa parte de suas escolhas seria considerada errada por ser grande demais. “O óculos tem que fortalecer a pessoa, deixar ela mais segura, bonita, independente de regra”, opina. A única linha que procura respeitar é a da sobrancelha – elas devem ficar acima ou exatamente sobre a armação. “Pouquíssima gente fica bem com elas escondidas”, justifica.

DICAS DA ESPECIALISTA
Para quem está começando a se arriscar no universo dos óculos, Chantal recomenda ousar na cor. “Comece com um colorido. O vermelho sempre vai bem”, indica. E aconselha: “É meio como um sapato novo. É difícil você colocar os óculos na ótica e achar lindo. Tem que dar uma chance para ele, levar para o dia a dia”.

Quanto a tendências, Chantal aposta nas marcas que começam a trabalhar recortes nas lentes em vez de manter o foco na armação. Esse tipo de técnica é muito artesanal e, ao mesmo tempo, exige materiais com tecnologia avançada. “Muitas vezes, causa até um estranhamento da primeira vez que se olha. Mas o resultado é surpreendente”, afirma. RG vai ficar de olho!

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