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“A dor física passa, a psicológica fica”, desabafa Luiza Brunet

Quase três anos depois de ser agredida pelo ex-marido Lírio Parisotto, a ex-modelo Luiza Brunet segue levantando a bandeira contra a violência doméstica. Não por acaso, ela foi convidada pela ONU Mulheres e pelo Instituto Avon para falar sobre sua experiência no Fórum Fale Sem Medo, que aconteceu na tarde desta quinta-feira (8) em São Paulo.

Antes de subir ao palco, Luiza conversou com RG sobre a recuperação após o caso. O mais difícil, ela afirma, foi recuperar a confiança e a autoestima.

“Depois de uma agressão como a que eu sofri, a dor física fica visível, mas logo passa. Por outro lado, a dor da exposição e da humilhação é muito mais profunda. Sofro com isso até hoje”, ela desabafa.

Na época, Luiza usou a Internet para denunciar as agressões e recorreu à Lei Maria da Penha para punir seu agressor, que mais tarde foi condenado a prestar um ano de serviço comunitário.

Mesmo depois do fim do processo, Luiza disse que ainda sofre agressões na Unternet. Recentemente, chegou a prestar queixa contra um usuário que a ofendeu nas redes sociais. A atriz, contudo, não deu mais detalhes sobre o caso para não atrapalhar as investigações.

Ela se orgulha de fazer parte da pequena parcela de mulheres que têm coragem de denunciar. “O medo é o fator que impede a maioria das vítimas de falar sobre o caso. É necessário fortalecer e as mulheres para que não sejam intimidadas na hora da denúncia”, acredita.

Quando subiu ao palco – vestida de preto em sinal de apoio ao movimento Time’s Up, assim como a atriz Paolla Oliveira – a modelo de 55 anos anos foi aplaudida de pé.

 

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